A CGTP acrescenta que “o governo do Partido Socialista, inclusivamente através do Orçamento do Estado para 2023, aprovado no dia 25 de novembro, continua a insistir em opções políticas que prejudicam os trabalhadores, de forma particular, e o povo português, de forma geral”.
“Os trabalhadores sabem que é possível viver num país melhor e, para tal, é necessário e urgente o aumento dos salários, a fixação de limites máximos nos preços dos bens e serviços essenciais e a aplicação de impostos que incida sobre os lucros, nomeadamente de um imposto extraordinário sobre os lucros das grandes empresas”, salienta.
A CGTP refere que “os trabalhadores têm mais do que razões para lutar” e que “as justas reivindicações passam por um aumento salarial de 10%, com um mínimo de 100 euros para todos os trabalhadores, por fixar o Salário Mínimo Nacional em 850 euros com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023, por regular as 35 horas de trabalho para todos; por revogar as normas gravosas da legislação laboral, nomeadamente parando o ataque à contratação coletiva e estabelecendo o princípio do tratamento mais favorável ao trabalhador; por erradicar a precariedade e valorizar carreiras e profissões, por defender e aumentar o investimento nos serviços públicos e nas funções sociais do Estado”.