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Faro Informação

2023/07/12

Alunos de Medicina da UALg realizam 21 trabalhos de intervenção comunitária em municípios

Concelho

Tendo como mote as doenças cérebro-cardiovasculares, 21 trabalhos de intervenção comunitária, realizados por estudantes do Mestrado Integrado em Medicina (MIM) da UAlg em vários municípios do Algarve, foram apresentados na semana passada, no Anfiteatro Teresa Gamito, no Campus de Gambelas.

Esta aproximação do MIM à comunidade, realiza-se no âmbito da unidade curricular “Saúde e Intervenção Comunitária”, do 3º ano. “Para melhor transmitir a mensagem que se pretendia criou-se o projeto “MovIMento”. Importa perceber que não se pode ficar inerte e esperar mudanças.

A literacia permite escolher melhorar, e assim transformar os hábitos e com isto promover a mudança. Queremos que os nossos estudantes percebam o impacto que a intervenção em saúde tem na comunidade”, explicou Manuela Castro, criadora do projeto e regente da unidade curricular. 

A ligação aos municípios através desta unidade curricular, materializada assim através do projeto “MovIMento”, já vai na segunda edição e este ano realizou-se nos municípios de Albufeira, Faro, Loulé, Monchique, Olhão, Portimão e Tavira. Todavia, segundo a docente responsável, pretende-se que esta iniciativa tenha expressão nos 16 municípios do Algarve de uma forma equitativa. “Queremos chegar a mais pessoas, mas para isso é necessário que exista abertura para nos receberem”.

 

No início sente-se uma certa resistência, explica, “não é fácil reunir grupos na comunidade, e as instituições e empresas têm alguma dificuldade em subtraírem os colaboradores do seu horário de trabalho para participar nestas sessões. As escolas, que são habitualmente um excelente parceiro para estas intervenções, encontram-se a passar por uma fase difícil que condiciona a realização de atividades extracurriculares. Existem muitos projetos que nunca chegam a ser implementados devido a todas as dificuldades que têm se ser superadas, mas quando se consegue chegar ao fim os resultados são muito positivos”, assegura. 

Se esta iniciativa permite aos estudantes adquirir aptidões no âmbito da intervenção na comunidade, Manuela Castro considera que também é uma mais-valia “enraizá-los no Algarve desde o início do MIM, não só porque queremos que fiquem na região, mas também porque muitos deles vêm de outras regiões e esta é uma forma de os integrar, fazendo-os sentir parte desta comunidade”. 

 

(In UAlg)

 

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