O Programa Municipal de Desfibrilhação Automática Externa (PMDAE), denominado “Faro, Concelho Seguro”, implementado em 2025 através do Serviço Municipal de Proteção Civil, tem como objetivo garantir o reforço da cadeia de sobrevivência a vítimas de paragem cardiorrespiratória (PCR) nas áreas públicas do concelho. Pretende-se aumentar a taxa de sobrevivência das vítimas de PCR para valores que poderão chegar até aos 74% nos casos em que a desfibrilhação seja administrada nos primeiros 3 minutos após o colapso.
Para tal, foram instaladas 11 cabines de rua em pontos estratégicos do concelho, tendo em conta diferentes critérios, nomeadamente a densidade populacional, proximidade de equipamentos desportivos e zonas de prática desportiva informal, áreas de maior concentração de população ou tempo de chegada de meios de socorro diferenciado. Também se considerou que a instalação das cabines não interferisse com a mobilidade pedonal.
A autarquia está a dar passos largos na construção de um concelho cada vez mais resiliente e preparado para agir em situações inopinadas e este programa contribui, de forma evolutiva, faseada e planeada, para esse propósito.
Numa fase inicial de capacitação de recursos humanos, o Município de Faro formou 156 operacionais de DAE (OPDAE), para que cada cabine de rua tenha, num raio circundante de 250 metros, o número mínimo de OPDAE capacitados para intervir em caso da suspeita de PCR. No total, estão registados no PMDAE 229 OPDAE.
Fonte/Foto: CM Faro