Alguns pilotos irão deixar a F1 no fim deste ano, enquanto novos 'drivers', e outros nem tanto, estão prontos para entrar. O início da temporada de 2023 será a 3 de março.
As equipas de topo da tabela de Construtores, Red Bull, Ferrari e Mercedes, vão manter as suas atuais duplas, assim como a Alfa Romeo.
Já a McLaren, a Alpine, a Aston Martin e a AlphaTauri, estão a incorporar caras novas. Igualmente a Haas - com o velho conhecido Nico Hulkenberg - irá contar com um novo nome.
Max Verstappen e Sergio Pérez firmaram uma parceria, em que o piloto mexicano conseguiu acompanhar o seu companheiro de equipa de forma inédita, o que resultou na conquista do título de Construtores para a Red Bull.
Refira-se que Verstappen assinou o maior contrato da história da Fórmula 1 com a Red Bull - até 2028. Portanto, aqui está tudo dito.
Quanto a Sergio Pérez, o piloto mexicano ganhou uma renovação para 2022 no Mónaco, antes de assinar um novo contrato até ao final de 2024.
Charles Leclerc e Carlos Sainz formaram a dupla de pilotos mais jovem da Ferrari quando foram anunciados em 2021. O futuro de Leclerc já estava decidido a longo prazo, com Sainz num contrato inicial de dois anos.
No ano passado Carlos Sainz superou o seu companheiro de equipa na classificação de pilotos, e as suas boas performances renderam-lhe um novo contrato de dois anos com a Escuderia de Maranelo. Leclerc e Sainz vão ter os seus contratos vencidos no final da temporada de 2024.
Lewis Hamilton e George Russell serão companheiros de equipa por mais uma temporada em 2023, depois de terem protagonizado uma boa temporada em 2022.
Russell tem um contrato de “vários anos” com a Mercedes, assinado em 2022, mas o de Hamilton termina no fim de 2023. A próxima temporada irá dizer se o heptacampeão mundial britânico vai encerrar, ou não, a sua carreira.
Mick Schumacher poderá ingressar na Mercedes como piloto reserva.
Em 2021, Esteban Ocon assinou uma extensão de vários anos com a Alpine, após um bom começo ao lado de Fernando Alonso, conquistando a sua primeira vitória na Fórmula 1.
Fernando Alonso surpreendeu a Alpine ao anunciar que deixaria a equipa francesa para se juntar à Aston Martin em 2023 ocupando o assento deixado por Vettel, ao mesmo tempo que o campeão da Fórmula 2 Oscar Piastri fora inicialmente anunciado para substituir o espanhol. Mas a Alpine perdeu a janela preferencial para manter Piastri na equipa e, como resultado, demitiu a sua equipa jurídica no fim de 2022.
Em busca de um novo piloto, a Alpine focou-se em Pierre Gasly, mas precisava que a AlphaTauri libertasse o francês do seu atual contrato. Depois de Nyck de Vries se ter mostrado apto a ocupar uma vaga de titular na F1, substituindo Alexander Albon, o francês foi libertado.
Ocon assinou uma extensão de contrato de três anos até ao final de 2024, enquanto Gasly tem um contrato de vários anos com início em 2023.
Depois de muita especulação, Daniel Ricciardo e McLaren anunciaram no meio da temporada que iriam separar-se no final de 2022. E num “consentimento mútuo” oficial, apesar do australiano admitir que a decisão foi tomada unilateralmente pela equipa, a situação avançou.
Para o seu lugar, a McLaren optou por Oscar Piastri num contrato de vários anos. Já Lando Norris tem o seu futuro garantido com a McLaren até ao fim de 2025.
Valtteri Bottas deixou a Mercedes quando a marca alemã optou por Russell para sua substituição ao lado de Hamilton. Bottas assinou um contrato de vários anos com a equipa italiana, começando em 2022, embora muitos acreditem que o contrato tem vigência assegurada até ao final de 2025.
Antes do Grande Prémio de Singapura, a Alfa Romeo anunciou que a sua dupla de pilotos será a mesma para a temporada de 2023, já que Guanyu Zhou assinou uma extensão de contrato por mais um ano.