Com o início do novo ano hidrológico, que acontece no próximo dia 1 de outubro, e o consequente aproximar de um período onde passará a ocorrer, naturalmente, maior precipitação, aumentará significativamente o risco de inundações urbanas e cheias, e em consequência, a vulnerabilidade de pessoas e bens aos seus efeitos.
A morfologia do solo e a hidrografia do Algarve proporcionam enxurradas, cheias e inundações, sempre que se verifiquem chuvas muito intensas e prolongadas.
A existência de uma linha de costa extensa, e já por si fragilizada, pela aceleração do processo erosivo, implica especial cuidado face aos efeitos destrutivos dos fenómenos de inundações e galgamentos costeiros.
As primeiras precipitações, que desencadeiam por vezes ocorrências sem grande impacto, poderão revelar-se, no seu conjunto, de maior gravidade, em especial no domínio dos acidentes rodoviários e inundações urbanas, após um longo período seco onde muitos materiais se foram amontoando nas estradas, nos sumidouros e nas valetas.
A prevenção tem, deste modo, um papel importante na minimização das consequências mais graves deste fenómeno natural.
Fonte/Foto: CM Faro